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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Hora de Morfar!

Pele, pêlo
Pele com pêlo
Peluda
Pelúcia
Penugem
Penagem
Penas
Pele, penas
Pele com penas
Alada
Voei

COHAB Mariana

Visito a criança. Criança sem corpo infantil, nem infância tem, porque habita a mulher. A criança me visita e às vezes vai ficando, perdura comandando meus trejeitos e quase tomando o meu raciocínio até a mulher aparecer. Mas a mulher gosta da criança. Agora ela gosta muito. Ela cura suas feridas. Ela mata suas vontades. Ela ensina seus limites. Ela quer ver a criança feliz, porque assim é mais facil a mulher viver feliz. E a criança quase não chora mais. Não chora à toa. Só quando sente tristeza verdadeira. Ou medo grande. A criança ri muito mais do que chora, porque a mulher agora gosta muito dela. Cuida dela, e empresta seu mundo de mulher pra ela brincar.

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Visito a mulher. Ela agora é minha amiga. Ela deixa eu brincar se eu não atrapalhar nas coisas de gente adulta. Mas eu não preciso ir embora. Ela até gosta que eu fique. Ela me ajuda quando tenho medo grande. E eu dou amor pra ela porque eu amo a eu grande que cuida de mim e que eu moro dentro.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Olho mágico


As chaves e os sonhos - encarcerados na estreita percepção - transitam pela atenção interna e externa nesse instante.

Ninguém é esperto o suficiente para estar enganado.

A pluralidade de chaves, a estreiteza de sonhos.

As chaves e os sonhos..

Presta atenção!

   

Erotismo

Hoje foi um dia erótico. 

Dia com doses cavalares de "eros", de amor, de potência em direção a algum lugar, aonde? Não sei.. 

O erotismo sabe que sua vida é breve, efêmera e que a morte é uma condição imediata. Ainda assim, há sempre uma esperança de que essa contração, essa ereção de vida, perdurará na eternidade. No carnal instintivo, essa ilusão é fomentada quando se sacia um organismo faminto; no emocional - bárbaro -, quando irrompe o orgasmo; no emocional - maduro -, com a catarse da arte e da expressão em geral; no intelecto, quando se alcança a luz da compreensão..

Para todos os níveis, um "ufa!"momentâneo que preenche o agente erótico da cega ilusão de uma existência. 

Sri Ramana Maharshi, o grande sábio da cultura Hindu, dizia: "tudo que não está presente no estado de sono profundo, não é real".

Só no supra-mental, trans-racional e trans-pessoal, quando o eros compreende sua inadequação e sua incoerência, é possível fruir da eternidade.

Antes disso, tudo aquilo que se almeja, se descompõe. Tudo aquilo que se inspira, expira..